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Grazi Ruzzante conquistou a Rocket num dos concursos Rocket Pages, com um conto de ficção científica diferente, tocante e profundo. Ela publicará um chicklit pela Rocket ano que vem.

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Biografia

Tentei ler O Pequeno Príncipe aos 8 anos e odiei. Foi um presente da minha mãe para me iniciar no mundo da leitura, mas chorei depois de 5 páginas porque não entendia as palavras nem a graça da história. Depois desse, vieram vários livros que até me interessaram, mas não vingaram - até que conheci O Diário da Princesa, da Meg Cabot, aos 13 anos. O vocabulário do livro parecia fazer parte da minha vida, e os problemas da história definiam minha experiência como adolescente - tudo o aposto do tal Pequeno Príncipe.

 

Finalmente, depois de tantas vezes falar que eu não gostava de ler tanto assim, a literatura me ganhou. 

 

E, sem eu perceber, a literatura também ganhou minhas próprias palavras. Antes mesmo de existir qualquer conceito de blogueira, lá por 2004, eu já tinha um compromisso comigo mesma de postar sempre no meu blog. Foi lá que comecei a desenvolver minha voz como escritora, mesmo que tentando encarnar a Carrie Bradshaw, de Sex and the City.

 

Segui a minha paixão pelas palavras, me formei em Letras e me apaixonei irremediavelmente por autores como Caio Fernando Abreu e Jane Austen. Mas, por algum motivo, a academia e meus colegas intelectuais não pareciam compartilhar minha admiração que persistia pelo chicklit. 

 

Ainda assim, mais tarde, segui meus instintos e morei 6 meses em Nova York, tentando encontrar uma Nova Grazi. Lá, fiz um curso de escrita em inglês e fui aplaudida por colegas nativos depois de ler um texto me apresentando. Será que eu realmente poderia seguir essa carreira? Mas que gênero eu conseguiria escrever? Eu teria valor como escritora se escrevesse chicklit, que eu tanto amava?

 

Sem querer querendo, fui parar numa feira de literatura no Brooklyn e caí numa mesa redonda com a minha diva Meg Cabot. Tomei o microfone e toda a minha coragem e perguntei: 

 

“O que você diria para as pessoas que acham que chicklit é algo que vale menos do que a ‘alta literatura’, Meg?”

 

“Eu diria que é melhor que as pessoas, principalmente os homens, se acostumem com a ideia de que as mulheres estão lendo e escrevendo sobre sua visão do mundo - e tendo sucesso com isso”, ela respondeu.

 

Desde lá, minha missão se tornou retratar a chicklit como um gênero de valor como qualquer outro, cheio de histórias para nos fazer rir e chorar, mas sempre com a profundidade que conquista o coração das pessoas e de novos leitores, assim como eu também já fui. 

 

Hoje, tenho contos românticos publicados pela Editora Lettre e até uma ficção científica com um toque dramático disponibilizado no site da Rocket Editotial. E mal posso esperar para lançar meu primeiro livro aqui na Rocket!

 

Ah, e se quiser me acompanhar, publico textos semanalmente no IG @anteseudoquenos. 

 

P.S.: ainda não tomei coragem nem vontade de ler O Pequeno Príncipe. Deveria tentar?

 

 

Beijos,

Grazi

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